Autor: Isa Marcela R. Furlini Braga
Data: Novembro de 2018
Palavras-chave: Momordica charantia, Ipomoea hederifolia, Pratylenchus spp, Meloidigyne spp, Zea mays, plantas daninhas.
Um dos cultivos mais tradicionais, o milho tem assumido
importante papel socioeconômico no Brasil, colocando-se em posição relevante
no que se refere a valor da produção agropecuária, área plantada e volume
produzido, em especial nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre os
fatores bióticos capazes de proporcionar redução no rendimento das culturas
encontram-se as plantas daninhas. Algumas plantas daninhas de hábito
trepador como as corda-de-viola e melão-de-são-caetano problemáticas em
plantios agrícolas apresentam alta capacidade de dispersão e produção de
sementes, podendo infestar áreas de plantio de milho, por serem facilmente
dispersas por agentes dispersores. Estas podem afetar a produção
produtividade, devido, principalmente, às interferências negativas impostas por
sua presença, como a competição por água, nutrientes, luz e possíveis efeitos
alelopáticos; bem como por serem hospedeiras de pragas, agentes causadores
de doenças. Foram desenvolvidos dois estudos na Unesp/FCAV para verificar
se corda-de-viola e melão-de-são-caetano causam danos a produtividade do
milho. e quais seriam. Os resultados destes trabalhos relacionados a
interferência causada pelo melão-de-são-caetano nos permitiram concluir que
melão-de-são-Caetano interfere no crescimento, desenvolvimento e
produtividade do milho "Maximus? já a partir de 1 planta m-2, sendo que o efeito
se acentua com o aumento da densidade. Os experimentos com corda de viola
nos permitiu concluir que Ipomoea hederifolia não interfere no crescimento das
plantas de milho „Impacto? até a densidade de 16 plantas m-2, mas a partir de 2
plantas m-2 há reduções significativas na produtividade, que se acentuam com
o aumento da densidade.